cá no fundo e à flor da pele
nem a morte nem a vida me roubariam de ti
e nem de noite nem de dia te levariam de mim
deixar-te-ia correr lentamente no meu sangue
se eu pudesse guardar-te comigo
mas deixa-me em paz
sai-me da ideia, por favor
não vês que sem ti fico melhor?
não sentir o sabor da tua boca
e ir esquecendo devagar que tu já foste
o meu tesouro mais secreto
o meu veneno mais letal
o meu primeiro e último suspiro
sai de mim
por favor sai de mim
senão morro por te ter e não te ter
o teu calor dentro das veias faz-me falta
e faz-me mal
se eu pudesse guardar-te comigo
deixar-te-ia correr
lentamente
no meu sangue
deixa-me em paz
por favor
1997
14 comentários:
É o querer e o não querer. É o ser e o não estar. É a necessidade e o desespero. É a paixão e o ódio. É uma mistura complicada de sentimentos. É óptimo e é terrível.
É a contradição ínsita de sentimentos.
É e não é.
Pois é!
Bock
Perdão, ode à heroína?
fpm
esconjuro do abraço venenoso que arrasta à morte
escrito em 97 ;)
reposição
afinal, estamos em novembro...
Gostei. Um beijo
olá mais uma vez!
esqueci de te dizer que eu e umas colegas de escola decidimos criar um blog, claro que é conversa de profs mas deixo aqui o endereço caso queiras visitar.
www.linguasdegato.blogspot.com
beijinhos
Amei.
Tão intenso e emotivo, que não consigo dizer mais nada: desculpa e obrigada
de nada, titá!
e já passou aquela fase, muito escorpiónica, por sinal... ;)*
jacinta, lá saltarei :)*
laura lara, que nique engraçado! ;D*
uma rara surpresa. a tua poesia. claro que vou voltar. gostei. deveras. beijos
olá, gato! :)
vou ver que têm hoje a tocar lá em casa ;)
laura lara, linquei-te como beirã
encantada! :)))
gato, gosto tanto da vossa casa, pá!!
**
Laura
Obrigada. Sou beirã e beirense. Nasci na Beira, Moçambique, daí ser beirense. O meu pai era da Beira Baixa, o meu marido era da Beira Alta, moro na Rua Cidade da Beira e passo os tempos livres na Beira Litoral. Sou ou não beirã?
Muitos beijinhos
(o teu primeiro poste, eu sei ;)***
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