quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Centenário do nascimento de Agostinho da Silva
O que deve imperar no mundo é o comportamento inocente, espontâneo, genial na maior parte das vezes, das crianças.
Não é por acaso que o Eça disse que as crianças portuguesas sempre lhe pareceram geniais e que os portugueses só ficavam imbecis na maioridade.
Eu advogo que seria muito interessante para os portugueses acostumarem-se a viver com o menos possível, porque quando a pessoa quer mais isto e aquilo e aqueloutro porque o vizinho tem, começa a ser um escravo. Eu acho que o São Francisco se fez pobre para ser livre. Eu acho que os votos religiosos não são votos de prisão, são votos de liberdade. A pobreza, não possuir gente, que é o segundo voto, e o terceiro voto, que é ser obediente, é não se possuir a si próprio. Porque aquilo que nós possuímos nos possui.
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5 comentários:
Encontro-me nestas palavras, mas falta-me a coragem...
Mas ainda queres vida mais desprendida que a tua, onda? credo!
Sao as escolhas que nos fazem: grande laura!
Como eu entendo tudo o que Agostnho da Silva diz.O problema para o não seguimento de tais ensinamentos reside no facto de a sociedade nos tentar fechar os olhos com a tal soma que tanto Aldous Huxley falou no seu livro "O Admirável Mundo Novo". Depois de tanto tomar disso e de tanta lavagem cerebral tudo se torna mais difícil,mas...não impossível.E, isso é que interessa!Basta ter força de vontade.
Um beijo livre
Eu não concordo com o modo como as pessoas veem a liberdades e o despojar de coisas materiais. Ha coisas que nos enchem. E nao preciso ser livre para nao me sentir presa... Mas aqui ja entra muitas outras coisas :)
hoje vou-te desejar boa noite. E dizer-te que entre as tuas fotos de antes e as de agora, acredito muito mais nas de agora. Entre a tua musica de antes e a de agora, acredito muito mais na de agora.
Dantes via-se em ti coragem, agora consciencia.
Dantes a força, agora a dedicaçao.
Dantes a liberdade, agora os espectros da voz.
Dantes a humildade, agora a "dor" que mantém o caminho.
As palavras escritas, tão denunciadoras da vontade, necessidade e angustia. E essa simplicidade como pleno!!
Boa noite!
o grande Agostinho! Que bom..
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