terça-feira, março 21, 2006

até ao dia seguinte

A Mar Te hei

até ao dia seguinte

Incondicionalmente

19 comentários:

Anónimo disse...

Delí rio
quente e breve (único)
impotente

Anónimo disse...

Ja disse que gosto do livro?

Uma coisa gira: tenho mostrado o livro, como um livro, sem mostrar a capa. E as reacções sao sempre diferentes do que quando sabem o nome. Porque um nome carrega tanta coisa e vicia?
Nao devia! :(

Helena disse...

pois não, mas é como um karma





a laura tem-me dado algum descanso
:)

Anónimo disse...

Agora editas com Laura Aguas e ja as mentes se conseguem libertar da imagem do passado... :)

Helena disse...

olha que não...

Anónimo disse...

Tudo bem que o comentário acima (Verdades, em 23.3.06) tem alguma razão de ser mas calma lá, acho que também não é tanto assim ...
Também sei que alguns dos que viveram a geração dos 80, e que as únicas músicas que conheciam da Lena eram o “Sempre que o amor me quiser” e o “Dou-te um doce” , (por causa dos videoclips da televisão), por vezes comentavam que a Lena só tinha conseguido ter tanto sucesso por ser tão bonita e ter o apoio das editoras e da Tv.
Só que isso também eram aquele tipo de comentários, muitas vezes roídos de inveja, entre o sexo masculino devido às mentalidades obtusas – e até, imagine-se, farisaicamente moralistas – , e entre o sexo feminino com um bocadinho de dor de cotovelo. E esse género de comentários tem a mesma importância que o daqueles tipos que não conseguiam ter nem um quinto da energia do Mick Jagger e então, para não se sentirem frustrados, defendiam-se dizendo que ele só conseguia ser assim por consumir muita cocaína. Para esses a única coisa que se pode dizer acho que é uma frase que vi uma vez numa parede e achei imensa piada. É “as mentes são como pára-quedas, só funcionam quando abertas” ...

Quando a beleza ofusca as pessoas desviam o olhar ...

Mas por outro lado também fui vendo que mesmo entre os que só conheciam a Lena da Tv mas tinham outro tipo de mentalidade e entre quase todos os que tinham tido a sorte de a ver num concerto ao vivo (e terão sido algumas centenas de milhares de Norte a Sul) ou que tinham ouvido qualquer um dos álbuns completos já a opinião eram completamente oposta.

Agora se a Lena, por causa da vida pessoal ou por falta de apoio das editoras – (que preferem ganhar dinheiro sujo com o pimba e os tops estrangeiros mesmo tendo consciência que estão a ter uma atitude semelhante à do Salazar ao tentar manter o povo na ignorância), -- não pôde continuar a editar, isso já é outra coisa. Mas isso também aconteceu a quase toda a música portuguesa, salvo raras excepções.

E também é muito significativo o facto de até quem nos anos 80 apenas tinha cinco ou dez anos ainda hoje serem fãs da Lena e terem vivido sempre com aquela imagem no subconsciente. Porque será que se lembram de tão poucas coisas daquele tempo e se lembram da Lena ? ...

Anónimo disse...

Tchhi o que isto foi despertar...

Eu nao me estava a referir ás mentalidades invejosas ou obtusas de tempos atras, eu estava a falar de uma outra coisa, bem presente...

O problema de editar só existe quando os artistas sabem o que querem fazer, porque ai ou se deixam prostituir e em alguns casos isso resulta numa carreira internacional fantastica (sem qualquer sentido para tanta importancia na critica internacional)ou entao...criam uma propria editora ;)

Mas de qualquer maneira eu nao estava a falar em a Lena ter sido uma sex symbol (yeahhhhh :)))), ou apoio da tv e editora, e muito menos pus em causa os fãs que tem e quem gosta dela!

Eu estava a falar de uma outra coisa...

:))

Anónimo disse...

... oops, parece que já falei demais outra vez ! ... isto é o resultado de uma pessoa se meter nas conversas dos outros ... eu e a minha impulsividade (!), tenho mesmo que aprender a controlar isto ... (ainda por cima quando começo depois só páro quando digo tudo o que penso ... :p )

mas realmente quem lê a frase fora do contexto (e depois também a resposta da Laura) parecia mesmo que estavam a falar do passado

... já cá num tá quem falou ...

Helena disse...

gostei :)

sempre foi assim, têm os dois razão


mas eu não desisto
>;)

Helena disse...

sou helena, não me rendo

8)

Anónimo disse...

folha solta nao falaste nada demais!! eu é que ponho sempre tudo fora de contexto :)

És Helena e és Agua. Explosivo!!!! **

Anónimo disse...

... então inventem-se novas editoras e reformem-se as que já existem (!!) :))** ...

Helena disse...

escreve "reformem-se as mentes"

um pequeno exemplo:

estreei a "lena canta billie holiday" em 99 e fizemos espectáculos até 2002
(rodrigo gonçalves, nelson cascais, andré sousa machado, vasco agostinho, joão moreira) e não consegui quem editasse o disco

estreei "autores portugueses com músicos de jazz" (bernardo moreira, rodrigo gonçalves, andré fernandes, bruno pedroso e joão moreira) em 2002 e continuo a batalhar pela edição do disco

festa do jazz no são luiz, começa amanhã:
- joana rios canta ella fitz (é ver a formação de músicos)
- paula oliveira canta autores portugueses com músicos de jazz (arranjos de quem? adivinhem lá)

nunca fui convidada para a festa do jazz no são luiz

mas o primeiro tributo fui eu quem o fiz, à billie holiday

e quem convidou o bernardo moreira para fazer arranjos para autores portugueses fui eu, em 2002 (ideia indecentemente roubada pelo tozé brito e aplicada no tal disco cantado pela paula oliveira e já editado)


está dito

Anónimo disse...

o tozé brito não estava ligado à Valentim de Carvalho?

já encontrei algumas entrevistas tuas dos anos 80, no meio de vários artigos selecionados do jornal 'O sete' e outras revistas da época, e por acaso encontrei uma que falava precisamente de teres rescindido o contrato com a Valentim de Carvalho devido a alguns desentendimentos ...

(será que é daquelas coisas que acontecem a quem desafia os 'poderes instituídos'? )

(espero poder enviar as entrevistas em breve) =)) *****

Anónimo disse...

Acima de tudo é isso mesmo, o bater o pé ao poder que vigora por ai. E á volta disso anda a criatividade. Hoje, quem tem criatividade musical e capacidade de escrita e composiçao e de produçao, nao tem lugar em nenhuma editora... Nem sequer nas mundiais, como Universal ou outra qualquer. Chega sempre ali o ponto do "nao, nao vais gravar isso agora", ou mesmo as celebres ameaças.

E depois...ha uns certos Senhores que têm o monopólio da distribuição e que parece que têm poder também sobre as editoras e entre as editoras, e isto torna-se tudo uma chatice!!

E como isto é tudo uma chatice, propaga-se e contamina tudo o que está relacionado... Como as festas. As homenagens. As iniciativas. As festas do jazz...

E depois os nomes...

- "Vais a uma festa com a Paula Oliveira? Bem, vais ao jazz, que fino!"

- "Vais a uma festa com a Lena D'Agua? Mas ela ainda canta?"

Os nomes, os nomes!

Mas não és a unica. Existem mais guerreiras por ai, até aquelas que toda gente pensa que têm todo o sucesso e nenhum problema. Têm de ser pessoas como voces a abrir brechas neste tipo de sub-mundo...

Anónimo disse...

Como se diz aqui pro norte, "sem papas na lingua" ou ainda "chamar os burros pelos nomes"...hihihihi

Isto só me faz lembrar o jogo da cadeira. Cada vez que pára a música alguem salta fora. Uns pq levaram um chega pra lá, outros pq têm autonomia para se lançarem com editoras próprias...

As editoras vivem dos cd's que vendem e dos direitos sobre os artistas. Os artistas vivem dos concertos que fazem.
Só que o artista depende sempre da editora, pq o CD é a maior promoção que ele pode ter. Na minha opinião isso ainda é o que vai mantendo as portas das editoras abertas, a necessidade de promoção do artista.

Em Portugal nós não compramos música, compramos é o que nos mandam.
E isto tudo acontece pq? Pq o português que sai de casa às 7 da manhã, passa 1 hora na fila de transito, chega ao trabalho às 8 e que no final do dia ainda fica a fazer umas horitas para ganhar mais uns trocos tem lá tempo de andar a procura de cultura? Vai ouvindo as playlists que passam logo pela manhã na rádio e já é mt bom. Pois é, mal ele sabe que aquilo que o locutor de rádio diz que é o sucesso dos ultimos tempos ainda ainda nem está há venda, mas já é um sucesso...

Concordo Lena "reformem-se as mentes".

Continuo com a minha convicção que a verdadeira crise que temos em Portugal é cultural, é de mentalidade e essa demora muitos anos a corrigir.

Anónimo disse...

Pronto Onda, tas tramada... escreveste "pro" e "pq" num blog da laura. A senhora vai ter um ataque de nervos!

Alem disso tudo que disseste, tambem depois é preciso ir ao supermercado, o que nos impede de qualquer evento cultural, e pronto... lol

Mas nem tudo é mau. Ha sempre quem ame os artistas "até ao dia seguinte, Incondicionalmente" :)

Anónimo disse...

Desde finais de 70 o TZB esteve sempre na Polygram (actual Universal) depois foi para a BMG (lá para 90) saiu, criou a MAR [Lucia Moniz, Darrasar,FM, Ayamonte]que tinha relações com a EMI e voltou à Universal.

No Blog do Tiago Torres da Silva ele diz que gostaria de escrever para a voz da LDA. A prestação da LDA no especial Febre de Sábado mostrou que a senhora ainda anda aí para as curvas. Parece-me que o "demagogia" está um pouco datado mas o "perto de ti" e o "No Fundo dos Teus... " são clássicos pop instantanêos! Olha o Robot!!!!!!!!!!!!!!

Tiago Torres da Silva disse...

eu disse no blog e repito aqui, a LDA é uma das cantoras que mais se preocupa com a forma como diz as palavras e, se Deus quiser, ainda escreverei para ela cantar. e não estejam tão zangados porque a vida é maravilhosa!!!!
abraços

tiago torres da silva