sexta-feira, dezembro 31, 2004
Parabéns, minha Princesa!
minha estrela, minha âncora, meu sol, minha vida, minha chata, minha adorada criatura de Deus, eu amo-te muito
sempre :)
quinta-feira, dezembro 30, 2004
o eco do tempo
sentei-me nas pedras
no meio das oliveiras
a ouvir o eco do tempo
ao longe na serra
uma voz clara e transparente cantava
uma música triste
e lembrei-me dos dias
em que a terra cheirava a hortelã
e o vento a maresia
no meio das oliveiras
a ouvir o eco do tempo
ao longe na serra
uma voz clara e transparente cantava
uma música triste
e lembrei-me dos dias
em que a terra cheirava a hortelã
e o vento a maresia
segunda-feira, dezembro 27, 2004
pulsar
descalcei-me na noite
para sentir o pulsar da terra
fechei os olhos devagar
e acordei
do outro lado do espelho
para sentir o pulsar da terra
fechei os olhos devagar
e acordei
do outro lado do espelho
sexta-feira, dezembro 24, 2004
Sol da Noite
Peregrinos da Estrela Flamejante!
amável é o Sol da Noite
que ilumina o caminho
para o Castelo das Almas.
amável é o Sol da Noite
que ilumina o caminho
para o Castelo das Almas.
Natália Correia
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Ó véspera do prodígio!
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
Natália Correia
Sonetos Românticos
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
Natália Correia
Sonetos Românticos
quarta-feira, dezembro 22, 2004
terça-feira, dezembro 21, 2004
o teu coração é o meu coração
Mãezinha, o teu coração
É o meu coração,
o teu no meu fica apertadinho
Dou-te este cartão com amor e
carinho.
Sara
19 Maio 1985
segunda-feira, dezembro 20, 2004
jardim da sombra
toca-me de mansinho
e leva-me pela mão
ao jardim onde embarcámos um dia
no silêncio da chuva
percorre-me na sombra
e sê comigo
num momento eterno de sorriso
e leva-me pela mão
ao jardim onde embarcámos um dia
no silêncio da chuva
percorre-me na sombra
e sê comigo
num momento eterno de sorriso
sábado, dezembro 18, 2004
flores amarelas
trocámos duas flores amarelas
e seguimos lado a lado
com um certo calor no corpo
e frio no rosto
da tarde
trocámos flores amarelas
e um certo calor de mãos
domingo
na praça
e seguimos lado a lado
com um certo calor no corpo
e frio no rosto
da tarde
trocámos flores amarelas
e um certo calor de mãos
domingo
na praça
quarta-feira, dezembro 15, 2004
não me acordes
eu queria dormir acompanhada
daquele amor mais terno e mais sereno
daquele amor sem pingo do veneno
que de ciúme nos traz a vida envenenada
eu queria dormir profundamente
abraçada contigo docemente
como naquela primeira madrugada
oh meu amor, onde andas tu que não te sei
adormecido talvez num outro ombro
tão longe que me deixas tão sozinha
amor, vem ter comigo, a vida é breve
(eu não me esqueço, amor que não se escreve)
e se sonhar contigo for a única maneira
de te trazer para ao pé de mim a noite inteira
então dorme, querido
e não me acordes
porque hoje a noite é minha
não me acordes
daquele amor mais terno e mais sereno
daquele amor sem pingo do veneno
que de ciúme nos traz a vida envenenada
eu queria dormir profundamente
abraçada contigo docemente
como naquela primeira madrugada
oh meu amor, onde andas tu que não te sei
adormecido talvez num outro ombro
tão longe que me deixas tão sozinha
amor, vem ter comigo, a vida é breve
(eu não me esqueço, amor que não se escreve)
e se sonhar contigo for a única maneira
de te trazer para ao pé de mim a noite inteira
então dorme, querido
e não me acordes
porque hoje a noite é minha
não me acordes
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Natal
Pim.
Som de cacos verdes. Transparentes.
Sinos de estrelas no ar.
como gaivotas na doca
Gestação. Nascer. Estar.
Amo-te.
Gémeos nascemos. Mas separados.
Beijos de encontro. Enfim, sós!
Natal. Corações quentes.
Solitários.
Sabes, eu gosto de ti.
Vamos ver as luzes.
Vamos para a chuva.
Dezembro, 1972 :)
Som de cacos verdes. Transparentes.
Sinos de estrelas no ar.
como gaivotas na doca
Gestação. Nascer. Estar.
Amo-te.
Gémeos nascemos. Mas separados.
Beijos de encontro. Enfim, sós!
Natal. Corações quentes.
Solitários.
Sabes, eu gosto de ti.
Vamos ver as luzes.
Vamos para a chuva.
Dezembro, 1972 :)
quinta-feira, dezembro 09, 2004
do lado de cá
depois saí para a chuva
sozinha e improvisada
corri perdida de amor
no corpo nos olhos
na noite esquecida do betão
e de mim
desvaneço agora o sorriso e as lágrimas
sou folha no vento, as mãos abandonadas
do lado de cá da vida
sozinha e improvisada
corri perdida de amor
no corpo nos olhos
na noite esquecida do betão
e de mim
desvaneço agora o sorriso e as lágrimas
sou folha no vento, as mãos abandonadas
do lado de cá da vida
sexta-feira, dezembro 03, 2004
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