sexta-feira, abril 01, 2005

quase sem querer

senti a tua boca quase sem querer
e apeteceu-me uma colina
um chão
perfume da terra                                perfume de ti

mãos vales rios
à procura
nos olhos de uma noite qualquer
quente
sem remorsos

12 comentários:

Sara Mota disse...

… sem querer?!
Parece-me bem. hehe

suave... belo...

:)

chOURIÇO disse...

Quase sem querer e totalmente sem remorsos.

Gostos.

Gostei.

Non disse...

Todas as noites deviam ser sem remorsos, laura.

;)

Helena disse...

:)



(desconstrução de uma memória antiga)
;)

Anónimo disse...

Este é um dos que tens de alinhar?
Então força, "levanta-te e caminha".Isto é giro, andar a saltar de sala em sala de comentários...foi por acaso, quase sem querer.

Pedro F. Ferreira disse...

É a construção de uma realidade. É sentido, é lindo...

Anónimo disse...

Bonito. Muito.

LolaViola

http://www.livejournal.com/users/lolaviola/

Mariana de Barros disse...

Tu tens um dom... e ainda bem que resolveste partilhá-lo com o resto do mundo :)

Mas gostei particularmente deste, não sei porquê. Há coisas que nos tocam mais. por sentirmos que as vivemos também... deve ser isso.

Um beijo, continuação de um excelente trabalho ;)

Helena disse...

obrigada, querida
;)*

Anónimo disse...

Se soa tão bem quase sem querer, imagino quando é por querer :) Mas realmente as coisas que não são planeadas e acontecem assim, quase sem querer, têm um sabor tão doce! Adoro as tuas palavras :)

Helena disse...

é no quase que está o centro do poema, sim :)


quando é por querer... bem...
;)

Anónimo disse...

:)))